A autoestima é como um músculo e por isso deve ser treinada todos os dias. Descubra as estratégias certas para aumentar a autoestima e fazer as pazes consigo mesmo!
Todo mundo já passou por ter autoestima sob seus pés e não ser capaz de lembrar seu valor. Então tudo em si fica cinza e obscurece a visão de suas qualidades, minimizando-as ou deixando-as de lado.
Chegou a hora de ir da escala de cinza para a paleta do arco-íris e aprender a ter mais autoestima com essas ótimas dicas!
O que se entende por autoestima e quando ela diminui
Explicar o que é autoestima não é fácil diante das inúmeras elaborações teóricas feitas sobre ela, mas a literatura parece concordar em incluir pelo menos três aspectos em sua definição:
- a capacidade do indivíduo de poder observar a si mesmo e, portanto, conhecer a si mesmo por dentro;
- a possibilidade de avaliar a própria pessoa;
- o lado afetivo que permite que você se descreva de forma positiva ou negativa.
Em outras palavras, a autoestima é um paradigma que inclui a autossatisfação, a percepção do próprio valor e a confiança nas próprias habilidades e pode ser desenvolvida e aprimorada a cada dia por meio de estratégias cognitivas específicas.
Portanto, depende tanto da forma como nossas escolhas e nossas qualidades são interpretadas, quanto da interação que se estabelece com outras pessoas e com o ambiente, numa espécie de avaliação reflexa.
Cria-se assim um vínculo mais ou menos sutil entre o eu real e o eu ideal: o primeiro corresponde a uma visão objetiva do que realmente somos; a segunda é como a pessoa gostaria de ser. Nesse contexto, quem consegue trabalhar a autoestima vê as diferenças entre o real e o ideal como um impulso para melhorar sempre; por outro lado, quem está prestes a perder a autoestima verá a discrepância entre o que é e o que gostaria de ser como um obstáculo intransponível.
Na verdade, muitas pessoas, especialmente as mulheres (cerca de 7 em cada 10 brasileiras) têm uma autoavaliação negativa, que em algum momento se torna incondicional, abrangente e duradoura. A baixa autoestima feminina, que passa a ter as mesmas características que a masculina, deve-se então a fatores ambientais como:
- episódios de negligência, exclusão ou bullying vivenciados na infância ou adolescência;
- críticas das figuras de referência;
- pertencimento a minorias culturais e sociais;
- casos de assédio moral no local de trabalho;
- eventos traumáticos;
- estresse prolongado.
Esses fatores que abaixam a autoestima prejudicam ao mesmo tempo a personalidade do indivíduo, que, portanto, passa a sentir pouca confiança em suas próprias habilidades e nas possibilidades que o mundo lhe oferece, a desenvolver uma dependência do julgamento dos outros, a ter falta de motivação para projetos de vida, sentir-se mais vulnerável aos transtornos de ansiedade e engajar-se em um tipo de comportamento passivo.
Além disso, as pessoas com baixa autoestima tendem a ser emocionalmente dependentes dos outros, sentir-se indecisas e inseguras, até que tenham maior probabilidade de apresentar transtornos alimentares, transtornos de humor ou as consequências do estresse prolongado .
Para estes casos, então é possível aumentar a autoestima com 7 exercícios úteis para ter mais autoconfiança e evitar mais uma queda na autoestima!
Dicas e exercícios para ter mais autoestima
Melhorar a autoestima é antes de tudo um objetivo para o bem-estar psicossocial e começa com a consciência de que ela não está impressa no DNA, mas pode mudar de acordo com nossa vontade.
Então vamos nos comprometer a encontrar as estratégias certas para aumentar a autoestima e não nos desvalorizarmos mais!
1. Evite se sabotar e elogie-se um pouco
Como melhorar a autoestima? A partir do seu julgamento interior! Na verdade, quando você se propõe desafios a superar ou metas a alcançar, sua mente pode começar a pregar peças, atrapalhando seu caminho com a convicção de que não será capaz de fazê-lo. Esta é uma verdadeira auto-sabotagem para evitar e substituir por um bom elogio a si mesmo quando os objetivos forem finalmente alcançados! Isso não significa se convencer por meio de frases de autoestima e expressões sem sentido, que só funcionam para infundir coragem quando repetidas em voz alta.
Em seguida, tente substituir frases motivacionais como “eu me amo”, “serei bem-sucedido” e “sou uma boa pessoa” por crenças mais concretas e tangíveis, focadas em suas verdadeiras habilidades e habilidades, como “Eu fiz um bom projeto no trabalho e eles me reconheceram. Não tenho motivos para me sentir insegura ou despreparada para a próxima missão”.
2. Cerque-se de pessoas que apreciam você
Trabalhar a autoestima já é bastante complicado, então cerque-se de pessoas que te apreciem como você é e não te julguem por suas ações. Isso não significa apenas confiar neles – como costuma ser o caso de pessoas com baixa autoestima -, mas passar tempo com pessoas que fazem você e seu bem-estar psicossocial se sentirem bem. Além disso, é útil aprender a elogiar também os que estão ao seu redor: julgá-los nada mais é do que um julgamento em relação a si mesmo.
3. Defina suas metas de forma realista e comemore quando as alcançar
Outro bom exercício para elevar a auto-estima é criar uma lista de metas a serem alcançadas que sejam realistas e concretas; em segundo lugar, lutar para obtê-los, sem ser condicionado por possíveis fracassos e evitando procrastiná-los, atividade que, entre outras coisas, ajuda a combater a fadiga mental. Uma vez alcançada, é bom reconhecer sua habilidade e tomar consciência de suas habilidades para aumentar a autoconfiança.
4. Construa suas defesas imunológicas emocionais
Ter baixa auto-estima torna as pessoas mais vulneráveis aos impactos psicológicos que encontram todos os dias: tornam-se mais propensos à frustração e decepção, acreditam no fracasso, são incapazes de controlar a ansiedade. Além de experimentar remédios naturais para o estresse, é importante saber como construir uma espécie de sistema imunológico que atua como barreira a esses maus pensamentos, internalizando algumas estratégias para aumentar a autoestima. Você pode começar aumentando a autoconfiança, uma boa percepção de si mesmo, pensamento positivo e um aumento no senso de humor e amor-próprio.
5. Alimente sua curiosidade
O declínio da auto-estima muitas vezes coincide com a permanência em uma zona de conforto que pode se tornar sufocante. Se você não quer mais perder a autoestima, é importante ter coragem de experimentar novas experiências e improvisar com mais frequência. Um exercício útil poderia ser dar importância ao seu ponto de vista: se você tem algo a dizer, não perca a oportunidade de falar em público e fazer sua voz ser ouvida! Por outro lado, racionalizar tudo, analisar todos os detalhes e ficar obcecado com a possibilidade de que os eventos possam dar errado, faz com que os transtornos de ansiedade sejam gerenciados de forma direcionada.
6. Cuide de sua aparência externa e interna
Sem cair em elogios à aparência, cuidar da aparência externa é excelente para recuperar a auto-estima: parecer bem-arrumado e sentir-se à vontade, de fato, fará com que você fique ainda mais confiante aos olhos dos outros e ganhe mais confiança em si mesmo.
Além da ligação entre estética e autoestima, que são principalmente as mulheres jovens que têm que soldar, a autoconfiança aumenta quando estamos bem mesmo por dentro. Por exemplo, existem ingredientes que podemos integrar em nossa dieta, capazes de melhorar o humor, como o açafrão, e nos fazer sentir mais relaxados e em paz conosco mesmos, como a erva-cidreira. De fato, seu extrato foi confirmado por vários estudos clínicos como um excelente suporte para o desempenho cognitivo, atuando diretamente no relaxamento mental e no bem-estar psicofísico.