Sexo no relacionamento é realmente importante?

O sexo no relacionamento é um dos elementos fundadores da intimidade e da confiança. 

Manter a paixão sexual saudável e viva é um aspecto crítico no processo de sustentação de um relacionamento duradouro e satisfatório.

Costuma-se dizer que um casal pode funcionar muito bem mesmo sem sexo, ou que o sexo não é tão importante. Mas abordando esta questão com os casais, descobrimos que a realidade é outra: muitas vezes para um dos dois é fundamental mas para o amor do parceiro, para quem é menos ou nada prioritário, limita o desejo ao ponto de desistir. Não é coincidência, portanto, que os casais em crise frequentemente destaquem a falta de intimidade, inclusive sexual.

Por que o sexo no relacionamento é importante?

Existem várias razões pelas quais seria bom lutar para manter viva a chama da paixão. A primeira é natural: o sexo está na base da pirâmide das necessidades fisiológicas, como dormir e comer. Essa escala de necessidade foi bem representada pelo psicólogo Abraham Maslowque a teorizou em 1943 e ainda hoje é uma referência cultural válida. 

A pirâmide de Maslow pode ser lida em sentido ascendente: parte das necessidades às quais o homem não pode renunciar absolutamente e sobe outros 4 níveis para alcançar as necessidades de ordem social e realização pessoal. 

O sexo se encontra em dois parênteses: o primeiro, básico e fundador, deriva do instinto de reprodução e evoluiu como ato de mera satisfação física; a segunda no nível de “pertencimento” porque, na forma de intimidade, contribui para formar nossa necessidade de relacionamento. No nível mais simples, portanto, é tão importante quanto comer e respirar; em um nível complexo, é comparável à amizade e aos afetos familiares.

Ampliando o alcance do sexo, devemos considerar também que é o elemento que distingue um casal de amantes de duas pessoas que são simplesmente amigos ou colegas de quarto. Não é uma distinção pequena: na escala das relações, determina precisamente um tipo de vínculo, diferente de todos os outros. Por último, representa a forma de comunicação mais íntima: não tem igual porque se realiza num ambiente mais do que privado. Renunciá-la significa terminá-la com uma expressividade humana que não pode ser replicada em nenhum outro contexto.

O que fazer se você não estiver satisfeito com a vida sexual de um casal

Cada um de nós dá uma importância diferente ao sexo e essa visão se reflete no casal. Cada casal pode ter períodos de flexão devido a preocupações ou fadiga da vida cotidiana. Mas se sua vida sexual a dois o satisfaz, além dos altos e baixos das variáveis ​​cotidianas, eis o que você pode fazer para reacender a paixão:

➖Comunique-se com seu parceiro e ouça um ao outro. Compartilhe sua ideia de sexualidade que, lembre-se, pode mudar com o tempo, então continue a conversa.

➖Discuta a necessidade e a frequência. A programação não é triste nem chata. Nós, humanos, de fato, somos particularmente propensos às rotinas: uma certa ciclicidade nos hábitos nos tranquiliza e nos faz sentir seguros.

➖A intimidade também vem do mimo e do jeito de estar perto. É sempre uma boa maneira de começar e recomeçar.

O sexo como indicador da saúde do casal

 Como já mencionado, a falta ou o enfraquecimento da intimidade é frequentemente visto em casais em crise. Para isso, olhando o andamento do sexo você pode ter uma ideia de como está indo o relacionamento. Como em todas as coisas, é bom não exagerar ou entrar em pânico. A libido está particularmente sujeita ao nosso estado emocional e, portanto, não é certo que se você notar uma diminuição do desejo, seu ou do seu parceiro, isso significa automaticamente que as coisas estão indo mal entre vocês. A preocupação ou o estresse têm um impacto significativo, então não há problema em ficar alerta, mas não obsessivo.

Se você estiver preocupado que, de fato, o relacionamento esteja desmoronando ou tiver dúvidas, pode recorrer ao apoio de um psicólogo. Isso o ajudará a entender a natureza de seus medos e a encontrar uma solução.

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